O Livro de Urântia é uma obra narrativa a qual integra elementos de
história, ciência, filosofia e religião para revelar a verdade universal
para os seres humanos que habitam o planeta Terra, chamado no livro
de esfera "Urântia". A obra é composta por 197 documentos escritos
originalmente em inglês e traduzidos recentemente para outros
idiomas, entre eles o português. William S. Sadler e sua esposa Lena
Sadler eram médicos em Chicago, EUA, e tratavam um vizinho que
entrava em estado de inconsciência e não podia ser acordado,
começando em 1911. O vizinho desacordado começou a pronunciar
palavras que foram atribuídas a personalidades "supra-humanas". À
partir de 1924 uma grande quantidade de texto foi documentada pelo
casal Sadler que acreditava ser um relato narrativo fidedigno da
origem, história e propósito da humanidade no universo. O livro foi
publicado pela primeira vez pela Fundação Urântia em 1955. Muitos
leitores do "Livro de Urântia", o consideram como uma fonte de
conhecimento filosófico e religioso. No entanto o livro não promove a
criação de uma religião institucional baseada nestes escritos. Grupos
de estudo foram criados buscando divulgar e debater o conteúdo do
livro. A maior parte das afirmações de caráter científico contidas no
livro, embora baseadas no conhecimento da época, são hoje
discrepantes com as modernas descobertas. Esta discrepância existe
devido à restrições impostas aos seres "supra-humanos" que
redigiram os textos através do ser humano "inconsciente", nenhuma
informação redigida poderia apresentar conteúdo científico ainda não
descoberto aqui na Terra.