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  A.M.X

   AUTOMAÇÃO COMERCIAL

777

www.manuautomacao.blogspot.com

 

R o y a l  K a n n a r y a n

 

 

 

α Franco - Maçonaria Ω

 

   

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 EX - Braço Forte Mão Amiga

 

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Saudamos e Reverenciamos a

D i n a s t i a  M e d i e v a l

   

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 Deusa Lakshmi

 

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PESSOAS AO REDOR

DO MUNDO

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Hanuman

 

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 B u d h a  G a u t a m a

 

 APOCALIPSE 15

1 E vi outro grande e

admirável sinal no céu:

sete Anjos, que tinham

as sete últimas pragas;

porque nelas é

consumada a ira de Deus.

2 E vi um como mar de

vidro misturado com

fogo; e também os que

saíram vitoriosos da besta,

e da sua imagem, e do

seu sinal, e do número

do seu nome, que estavam

junto ao mar de vidro,

e tinham as harpas de

Deus. 3 E cantavam o

cântico de Moisés, servo

de Deus, e o cântico do

Cordeiro, dizendo:

Grandes e maravilhosas

são as tuas obras, Senhor

Deus Todo-Poderoso!

Justos e verdadeiros são

os teus caminhos, ó

Rei dos santos.

4 Quem te não temerá,

ó Senhor, e não

magnificará o teu nome?

Porque só tu és santo;

por isso todas as nações

virão, e se prostrarão

diante de ti, porque

os teus juízos são

manifestos. 5 E depois

disto olhei, e eis que o

templo do tabernáculo

do testemunho se abriu

no céu. 6 E os sete Anjos

que tinham as sete

pragas saíram do templo,

vestidos de linho puro

e resplandecente, e

cingidos com cintos

de ouro pelos peitos.

7 E um dos quatro

animais deu aos sete

Anjos sete taças de ouro,

cheias da ira de Deus,

que vive para todo o

sempre. 8 E o templo

encheu-se com a fumaça

da glória de Deus e do

seu poder; e ninguém

podia entrar no templo,

até que se consumassem

as sete pragas

dos sete Anjos.

 

777

 

 

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The Flamel

Fullmetal Alchemyst

 

 


MEDICINA DO RAPÉ
MEDICINA DO RAPÉ

 

 

 

Este artigo é um apanhado de todo conhecimento a respeito do uso

terapêutico e espiritual do rapé. Muitas informações citadas neste texto são

relatos das minhas experiências, juntamente com as experiências de nosso

grupo de estudo (Sol da Manhã – Espaço Rapa Nuy) de Porto Alegre.

Percebemos a importância de esclarecer, orientar e conscientizar a toda

pessoa que faz uso desta poderosa medicina de cura, de forma a não cair na

banalização ou mau uso. O Espaço Rapa Nuy, em Porto Alegre, é referência

no Brasil em trabalhos espirituais junto aos povos indígenas, unindo os povos,

trocando conhecimentos e proporcionando ao público, a oportunidade de

conhecer um pouco da cultura e das tradições dos povos indígenas de toda

América. Uma das particularidades deste grupo é um estudo aprofundado

junto à medicina do rapé. Um trabalho iniciou-se a mais de 10 anos. Nos

últimos dois anos, o espaço tem realizado alianças, trocas culturais e

espirituais com as etnias Huni Kuin (Kaxinawa) e principalmente junto à etnia

Yawanawa – ambas localizadas no estado do Acre. O que é rapé? A palavra

rapé vem do francês “râper” (raspar). Basicamente, é tabaco moído, raspado

ou pilado, inalado ou aspirado via nasal. Até o início do século XX, era

bastante comum o uso de rapé no Brasil. Costumava ser vendido em caixinhas

(semelhantes às de fósforo) ou estojos. Seu uso, neste caso, não é ligado a

rituais (espirituais). O rapé elaborado puramente de tabaco está associado ao

tabagismo e pode causar dependência e doenças associadas ao seu uso

demasiado. Porém, o rapé utilizado para fins espirituais é composto por

outras plantas – neste artigo será enfatizado o uso da cinza da casca de pau

pereira (Geissospermum vellosii), utilizado por povos indígenas no norte do

Brasil. O tabaco sob o ponto de vista espiritual De maneira espiritual

(xamânica ou ritualística), o tabaco é considerado uma planta de poder,

sagrada e usada apenas para fins espirituais e/ou religiosos. Dentro de

muitas tradições nativas, é considerada como uma planta mestre, também

vista como um pai ou avô que contém toda sabedoria ancestral da floresta.            

O tabaco pode ser utilizado dentro dos quatro elementos. O tabaco do fogo é

o tabaco queimado em cachimbos (e similares) e apenas baforado, sem

tragá-lo. Neste caso é muito utilizado para rezar. Considera-se que a fumaça

lançada ao ar carrega a oração até o Grande Espírito (Deus). Foi através da

civilização ou do “homem branco” que o tabaco tomou outra dimensão

(viciante, cancerígeno, etc.).  Na maior parte das tradições que fazem uso

ritualístico do tabaco, ele jamais é tragado – é considerado um desrespeito

com o espírito ancestral desta planta sagrada. O tabaco d’água é o tabaco

preparado pela sua infusão em água (por alguns dias) e inalado via nasal ou

oral (de acordo com o ritual). O tabaco da terra é tabaco seco mascado e

cuspido (ritual da mascada) e o tabaco do ar é uso ritualístico do rapé

(aspirado via nasal). O tabaco ainda é muito utilizado para oferenda (para a

terra/Terra e para o fogo), considerado como uma forma de agradecimento

ou oração. Quando o tabaco é utilizado espiritualmente, traz purificação,

centramento, transforma energias negativas em positivas, serve de

mensageiro. O rapé indígena No norte do Brasil, povos indígenas usam

o rapé há séculos (antes da chegada do homem branco). Algumas etnias, tais

como a Huni Kuin – Kaxinawa e a Yawanawa, tem o rapé como uma

“medicina” (associada ao uso terapêutico e espiritual).O tabaco

utilizado para a elaboração do rapé é cultivado (orgânico) pelo próprio povo

(e geralmente rezado em todas suas fases: plantio, cultivo, colheita,

preparo). O tabaco mais conhecido é do tipo “mói”, que é preparado em

corda.O rapé neste caso é constituído de tabaco (pilado) e cinza (pau

pereira, cumaru, canela, canela de velho, entre outras). Para esses

povos, o rapé é uma medicina que contém um espírito com grande poder,

trazendo curas, proteção e afastando todo tipo de males. Outro ponto a

salientar, é que o rapé não é aspirado, mas sim soprado nas vias nasais

através de uma espécie de canudo, chamado de “tepi”.  Também pode ser

autoaplicado através de um instrumento chamado de “curipe”. Detalhe do

Tepi à esquerda e Kuripe à direita No passado, o rapé era utilizado

apenas pelo pajé da tribo, para que pudesse se “conectar” ou integrar-se à

natureza, podendo identificar males que pudessem atingir seu povo ou então,

em rituais de cura, com o propósito de proteção espiritual, identificação da

doença e, trazendo o poder do espírito desta medicina para curar.            

Atualmente, há uma maior difusão do uso do rapé para fins ritualísticos, não

só nas tribos, mas também pelo Brasil a fora – por associações religiosas,

grupos espirituais, terapeutas xamânicos, entre outros. Seu uso é associado

ao ritual com Ayahuasca (Hoasca, Uni, Nixi pae, Santo Daime). As etnias Huni

Kuin e Yawanawa, tradicionalmente usam o rapé em rituais com ayahuasca.

Outro fato é que estas etnias há alguns anos, vem difundindo suas tradições,

não só pelo Brasil, mas pelo mundo a fora. Deste modo, vários grupos

religiosos que fazem uso ritual da ayahuasca (até mesmo o Santo Daime),

vêm introduzindo o rapé em seus cerimoniais O rapé e a ayahuasca

possuem uma grande intimidade. A união destas energias gera maior luz,

curas e alinhamento espiritual. O rapé Yawanawa Nesta tradição, o

rapé é elaborado tradicionalmente com as cinzas de cascas de pau pereira,

chamado de “tsunu”. Há também, opcionalmente, a adição de pequenas

quantidades de canela.De acordo com Almeida (et al., 2007), o pau

pereira (Geissospermum vellosii) está entre as plantas mais estudadas pela

medicina popular (há indícios para tratamento de Alzheimer e comprovada

ação analgésica), utilizado desde meados do século XIX para tratar malária,

má digestão, inapetência, febres, tonturas, prisão de ventre, entre outras.

Trata-se de um poderoso alcaloide (geissospermina, entre outros em menor

quantidade) que é extraído das cascas do pau pereira. As primeiras

publicações médicas sobre o alcaloide surgiram em 1837, no Brasil.

Atualmente existem vários estudos a respeito o uso medicinal deste alcaloide.            

O feitio do rapé é simples, porém, não deixa ser um ritual. Primeiramente

deve-se ter tabaco seco e cinza de tsunú. O principal ritual da elaboração é o

pilar (pilão) do tabaco. A pessoa que realiza este processo deve estar

concentrada (em silêncio), pois, considera-se que grande parte da força do

rapé vem da intenção de quem pilou. O feitio pode ser cerimonial, com cantos

e orações. O tabaco pilado é peneirado e, então, surge a alquimia: a mistura

da cinza com o tabaco. A proporção é variável, definida muito intuitivamente.            

Para os Yawanawa, o rapé tem o poder de expulsar qualquer malefício que a

pessoa possua. Serve também para auxiliar em processos de cura,

protegendo e integrando o curandeiro às forças da natureza. O seu uso é

muito associado aos rituais cerimoniais com Uni e também com o Sepá (resina

natural que é queimada – usada como defumação, com grande poder em

trabalhos de cura). Rituais com o rapé O rapé usado em rituais,

chamado de “roda de cura” é um cerimonial voltado a um uso terapêutico do

rapé. A cerimônia pode ser constituída de vários rituais, tais como

defumações, orações, cantos e a aplicação do rapé (usa-se a expressão

“tomar rapé”).Para pessoas inexperientes, o rapé pode causar uma

forte impressão a respeito (assustar-se com a sensação ou vivenciar uma

forte experiência) e por isso, cabe a quem está aplicando e conduzindo o

ritual, explicar e proporcionar um ambiente seguro para que a pessoa possa

realmente se entregar ao processo. Além disso, para uma primeira vez,

geralmente é aplicado doses menores e sopros moderados. Para pessoas

experientes com esta medicina, a aplicação pode ser muito variada, de acordo

com as necessidades e objetivos.O rapé é uma medicina basicamente

de conexão. Trata-se de um poderoso alterador de consciência (enteógeno).

Saliento isto, pois o rapé, espiritualmente falando, tem o poder de abrir

inúmeros portais e a pessoa pode acessar diferentes dimensões. Por esse

motivo, é imprescindível estar em ambiente seguro e próprio para tal

experiência. Os cantos, assim como em rituais com ayahuasca, tem um papel

muito importante para conduzir a pessoa a um caminho de cura e iluminação.            

Rapé é coisa séria! O uso desta medicina deve sempre estar alinhado a um

propósito espiritual. É preciso estar concentrado, em oração, procurando a

firmeza, juntamente à entrega, para poder receber a cura ou a instrução

espiritual. Qualquer pessoa pode aplicar rapé? Não é qualquer

pessoa que pode aplicar (soprar) rapé. Existe a diferença entre se

autoaplicar e aplicar em outra pessoa. A autoaplicação é voltada às pessoas

que fazem estudo com o rapé e, neste caso, é fundamental para que a

pessoa possa identificar o próprio poder pessoal junto a esta medicina.

Recomenda-se a autoaplicação para quem já passou por um ritual de cura

com rapé e possua consciência e conhecimento desta poderosa medicina.

Para os experientes, a autoaplicação é feita antes de aplicar em outras

pessoas (como forma de estar conectado e protegido).Dentro das

tradições indígenas, a pessoa que quer aplicar rapé precisa fazer um estudo

profundo, com aplicações fortes de rapé (para poder conhecer

profundamente a medicina), seguido de uma dieta especial, onde,

basicamente, é retirado o açúcar (inclusive frutas) e as relações sexuais

(entre outros como carne vermelha e sal). Segundo as tradições, o açúcar

gera uma falsa energia (como uma droga) e por ser estimulante, deixa a

pessoa menos sensível (portanto gera uma dificuldade de conexão espiritual),

além de estimular a energia sexual, durante o período de estudo (que é de no

mínimo 15 dias e, podendo se estender a um mês ou mais). Reter a energia

sexual durante o estudo é fundamental e, uma vez que isso seja quebrado, o

estudo precisa ser recomeçado do zero. Durante o período de estudo a

pessoa usa o rapé diariamente, orando e pedindo a instrução e a benção do

espírito desta medicina. O processo de estudo é também uma cura. Para uma

pessoa que vive de forma mundana, esta dieta pode ser um real caos,

gerando uma grande mudança em sua vida. Por isso, é importante que a

pessoa esteja sob a orientação de uma pessoa experiente.É

fundamental compreender que o motivo principal do estudo para aplicação de

rapé é por algo muito simples: quando a pessoa assopra o rapé em outra

pessoa há uma forte troca energética entre ambas (principalmente para

quem recebe) e então pergunto: que tipo de energia a pessoa está

recebendo? A medicina do rapé e baseada na intenção. Segundo as

tradições indígenas, o rapé pode tanto curar como gerar doença e males

espirituais, tudo depende da intenção de quem o usa e/ou aplica. Aplicar rapé

é uma grande responsabilidade. Devemos conhecer e confiar plenamente em

quem irá nos aplicar, pois estamos dando nossa vida nas mãos de outra

pessoa. Quem aplica também recebe a energia da pessoa que recebe e, neste

caso, não tendo um prévio estudo com o rapé, poderá estar recebendo

energias densas que podem gerar inúmeros males e até doenças. Portanto, o

estudo (dieta) é fundamental para ancorar e compreender a poderosa

energia do rapé. Somente pessoas experientes (que possam orientar e

ancorar) podem passar este estudo a alguém. Sintomas e benefícios do rapé            

A experiência com o rapé é muito intensa. A pessoa vivência uma série de

reações físicas, psicológicas e espirituais em pouquíssimo tempo.Os

sintomas diretos da aplicação forte de rapé são: forte ardência de toda face

nasal, sensação de queimação nas cavidades, forte pressão na cabeça,

tontura, acelera os batimentos cardíacos, falta de ar, náuseas, vômitos,

sensação de paralisação corporal, entre outras. Porém, isto é o extremo, pois

um sopro moderado pode ser bastante tranquilo, apenas sentido leve tontura

e relaxamento do corpo.O rapé deve ser soprado em ambas às

cavidades nasais. Quando iniciamos um trabalho cerimonial, destacamos muito

esta informação. Cada uma das faces nasais representa um meridiano do

corpo. O lado direito é associado ao masculino (racional) e o lado esquerdo o

feminino (intuitivo). A pessoa que vai receber um sopro pela primeira vez

deve estar ciente disto. Algumas experiências que tivemos, demonstraram

que a pessoa que não se propõe receber o segundo sopro (medo), acaba

entrando em um processo tão ou mais forte que o habitual. Isso basicamente

se deve pelo fato da pessoa não se entregar ao processo de cura e/ou

também rejeitar a medicina, o que, de certa forma é como rejeitar o espírito

do rapé.O rapé, psicologicamente falando, trata principalmente dos

medos. Uma aplicação forte de cura pode levar a pessoa a vivenciar sua

própria sombra e acessar os medos mais obscuros. Inúmeras experiências

comprovaram a eficiência no trato de depressões, medos obsessivos, insônia,

ansiedade, entre outros.Há indícios que a cinza de pau pereira

neutralize parte da nicotina do tabaco, o que torna o rapé um meio de curar

tabagistas. Comprovadamente pude conhecer várias pessoas que largaram o

vício (cigarro) após fazer ritual com uso de rapé. Particularmente venho

estudando o rapé há algum tempo e, costumam me perguntar: “rapé vicia?” A

resposta é simples: o uso ritualístico (dentro do sagrado – espiritual) do rapé

não vicia. Porém, mesmo este rapé com cinza de tsunu pode viciar àqueles

quem fazem o mau uso (usam rapé sem um propósito espiritual) desta

medicina.Sob a óptica espiritual, o rapé pode expandir muito a

consciência e a mediunidade. Pessoas com forte mediunidade vivenciam

intensas experiências com o rapé, recebendo com clareza informações,

orientações e curas. Para quem trabalha com esta medicina, ela é excelente

para trazer o centramento, conexão, instruções para o trabalho espiritual e,

além disto, protege nosso corpo e espírito.O rapé também é muito

eficiente para tratos do sistema respiratório e digestivo. Eu mesmo curei

minha sinusite e inúmeras pessoas já se curaram de renites, tiveram maior

imunidade contra resfriados e outras disfunções respiratórias. O rapé é muito

poderoso para tratar o sistema digestivo. Energeticamente, ele atinge de

forma direta o plexo solar (região do estômago – também associada aos

medos, ansiedade, etc.), fazendo com que a pessoa arrote ou até mesmo

vomite, eliminando energias densas desta região. É também muito eficaz para

tratar a constipação (efeito imediato). O rapé ainda traz curas rápidas de

dores (cabeça ou no corpo), desperta o corpo (quando sonolento e

preguiçoso), traz relaxamento, e sensação de frio (baixa a pressão). O povo

Yawanawa tem como costume tomar rapé no final da tarde, após o trabalho

para resfriar o corpo e relaxar, seguido de um banho de rio. O rapé tem

energia predominante da terra. Por ser uma energia densa, quando estamos

sob o efeito forte do rapé, a forma mais simples e rápida de diminuir o efeito é

banhar-se com água fria. Recomendações para quem faz o uso

terapêutico/espiritual do Rapé, O rapé é uma medicina sagrada – um

espírito poderoso da floresta e, deve ser tratado como tal. É uma medicina

muito forte que como já disse anteriormente, pode trazer o bem ou o mau,

tudo depende de como é utilizado.Não se toma rapé a toda

hora. Para quem estuda o rapé, recomenda-se usá-lo de manhã (antes do

café da manhã), final de tarde (após trabalho) e a noite, antes de dormir

(para trazer bons sonhos e ter uma noite tranquila de sono). Em trabalhos

cerimoniais, podem-se tomar vários sopros, de acordo com a necessidade e o

propósito.Não é recomendado tomar rapé sob o sol (principalmente

nos horários em que o sol está mais intenso). A força do rapé é acentuada

nesta situação e, além disto, é dito que é como desafiar o espírito do Sol.            

O rapé usado muito frequentemente causa moleza, fraqueza, dores nas

articulações. Por isso, mesmo para quem estuda, é importante fazer pausas

durante alguns dias e fazer tratamento com kapun (vacina do sapo), seguida

de dieta (sem açúcar, sexo e rapé). Segundo os Yawanawa, o kapun limpa

toda a energia do rapé e renova a energia corporal.Deve-se evitar

usar e/ou aplicar rapé em público (que não conhece tal prática). Segundo os

Huni Kuin, a pessoa que está aplicando pode contrair algum tipo de doença ou

mal, devido à energia gerada por quem observa.É dito por ambas às

etnias que aplicações muito fracas ou muito fortes não são boas nem para

quem aplica nem para quem recebe. Rapé é medicina de cura; se tomar deve

ser forte o suficiente para tal, mas não mais forte que o necessário (por isso a

importância do estudo e experiência com o rapé).Não se recomenda

emprestar instrumentos de aplicação (principalmente o curipe – aplicação

pessoal), a não ser para pessoas que trocam rapé com você e que

você confie plenamente.            

Só tome rapé de quem você conhece e confie. Evite também receber ou se

autoaplicar rapé de procedência desconhecida.Essas são apenas

algumas recomendações importantes para quem quer ter boas experiências

com a medicina do rapé. Desfrute com consciência e sempre lembrando que o

rapé é uma medicina de pajé (de cura) e, portanto, deve ser utilizada com

respeito.